tag:blogger.com,1999:blog-19070459646149267782024-03-12T19:25:36.992-07:00sofás vermelhos mordemdon't point that gun at me, darling said sir.explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.comBlogger9125tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-5713524774639761622007-07-02T12:02:00.000-07:002007-07-02T12:19:00.683-07:00dorsenti-la?<br />admira-la?<br />entristecer dentro do dia<br />de cada um<br />dor inevitável que se expressa por conta própria<br />esgueira-se nos becos e vai à porcelanatos e luzes<br />as vezes ofuscada pela falta de conhecimento da vida<br />ou a morte enquanto se vive<br />a dor é feita de pedaços e apertos<br />consegue ver sua calda mordida?<br />ela começa e termina<br />remoendo-se com gosto de fotos velhas<br />e frases não ditas<br />em mim.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />(tá meio depressivo isso aqui...)explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-85568172417413699762007-04-12T17:31:00.000-07:002007-04-12T17:33:19.196-07:00aspirações orgânicasQueria entender do que são feitos os desejos, de onde eles originam dentro de nós, de que matéria orgânica, de que reação simbólica entre satisfação e o desconhecido eles são feitos. Estão ali, palpáveis e cheirosos, incitando a tua inteligência, tão engenhosos que um passo em falso e já se tornam missão de outro entusiasta da vida.<br />O que me faz querer um desconhecido mal vestido na rua, mais do que um amor de infância? O que me faz preferir o branco ao amarelo, a prata ao ouro, a lua ao invés do sol, o pensamento daquela pessoa que não pode o fazer, ao invés da segurança de um relacionamento recíproco atual?<br />Existem vários tipos: os ocultos, os honestos, os hipócritas, os impossíveis, e os meus preferidos: os constantes.<br />Aquela certeza de que só você pode desfrutar, afinal é seu desejo, seu paraíso, deleite-se. Um dia o sorriso disfarçado quando tu se pega pensando nele, já em outro, o medo que acelera o coração só de saber que tem um motivo pra tal pensamento.<br />Acho que a maioria de nós trata seus desejos como fazia com o pote de doces na infância; você sabe que está lá em cima do armário, mas se atrever a mexer nele, é problema na certa, sua vó que o diga! Mas um dia tu acaba pegando a cadeira e subindo até o pote de doces, roubando um deles com esperança de um herói dos livros que leu e a satisfação de algo realizado.<br />Ás vezes esse “dia” demora mais do que o necessário, e a culpa é toda sua, não é mesmo? Gostamos de ignorar o que nos convêm, memória seletiva e apertada, acomodados em nossos próprios corpos, o último lugar permitido para tal fraqueza, acabamos calculando o risco, a recompensa e a possibilidade.<br />Que coisa mais chata! Eu prefiro desfrutar eles dentro de mim, se não é possível espalhar-los por ai, consumo diariamente minha dose de truques e sorrisos, gosto quando me dou conta que eu queria mais do que pensava, aquilo ou alguém, gosto de sentir isso, os olhos que de tempos em tempos se perdem e paralisam no nada, a respiração pausada, a sensação de necessidade, a omissão, a vontade do tato, a agonia do olfato, a despretensão da audição, e claro a visão que contribui e muito pra isso.<br />Todos os sentidos cheios de si, mentalmente programados pra te conquistar e serem conquistados, desejos que eu nem tenho coragem de pronunciar, tamanha desordem que eu causaria na petrificada existência alheia.<br /><br />Desejo, palavra bonita, sonoramente macia, e fisicamente instável.explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-88606034340791813842007-03-18T18:49:00.000-07:002007-04-12T17:39:58.216-07:00e se?Existe uma linha que se atravessada passa a ter um novo sentindo?<br />Ou seria apenas a ilusão que nosso cérebro programado nos impõe, para aceitarmos aquilo como nova realidade, sendo que ela nunca mudou, continua a mesma que era antes de você a perceber. Não suporto ter que sempre pensar ambiguamente sobre tudo, como se não fosse possível a simplicidade de apenas ser, longe de questionamentos infinitos.<br />E se, e se e se... Isso faz meus dedos ficarem inquietos, a dúvida, a possibilidade, a contagem dos dias, as minhas atitudes tão definhadas pelo prazer de controlar minhas emoções, gritando a plenos pulmões o seu ódio e nojo por existir, e o seu amor por algumas pessoas, queria ter coragem de dizer.<br />Ultimamente tenho andado de olhos bem abertos, encarando apenas um lado da vida, simples assim: você é eu sou, o resto é o resto.<br />Nada de perguntas, de suposições, e tentativas frustradas de adivinhar o que aconteceria se não fosse aquilo, naquele momento, naquela luz, com aquele sorriso e com aquela pessoa.<br />Respirar um pouco entre minhas noites mal dormidas, cervejas e cigarros abafados pelo barulho estridente de sempre viver dentro de mim, e eu sorrio pra você, pois acostumei à fortaleza arredia, aliás cheia de sofás vermelhos...explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-78464503011345782482007-03-08T07:31:00.000-08:002007-03-08T07:52:17.765-08:00mais uma idéia que não faz mto sentidoEu estava cega e não sabia, todos me parecem mais crus, e se eu sempre despejei a verdade na cara de qualquer um, agora fiquei insuportavelmente crítica, e realista quanto às coisas que me afetam.<br />Incrível como tem gente que enche a boca pra falar de suas ideologias, sem ao menos ter vivenciado elas, e tem gente que consome o pensamento alheio para se martirizar e provar alguma futilidade pra alguém, isso me dá nojo. E é o que eu percebi que já acontece comigo, sempre arquei com as conseqüências, na minha vida toda odiei falsos rebeldezinhos, que no primeiro esbarrão com a realidade, fogem pra dentro da comodidade ao alcance de um arrependimento.<br />È fato que somos fracos e manipuláveis, mas o que nos nutre também nos destrói e vice versa, não é mesmo?<br />Por isso engolir palavras não é algo fácil de fazer quando paralelo a ela, uma atitude sucumbi aos teus valores, que são só seus e não são favorecidos pelo julgamento de ninguém, eu tenho meus limites, longe do puritanismo. Mas volto a me analisar:<br />Acredito que se você se deixa em segundo plano por muito tempo, acaba esquecendo o gosto das coisas, e também o valor que alguém pode dar a tuas idéias, desconexas, mas extremamente francas, pelo menos pra pessoa ali do outro lado do reflexo.<br />Demasiadamente limitada quanto a interferir na vida de outra pessoa, o meu maior medo, é talvez nunca ser capaz de existir pra alguém, compartilhar algo tão grande que seja o suficiente pra me fazer abrir os olhos todos os dias e pensar: - “tudo completo”.<br />Tem dias que eu chego a me conformar, a pensar de maneira sensata sobre meus relacionamentos, e o que eu desejo deles. Sou do tipo que faz milhares de promessas pra si mesmo, e não cumpre nem metade delas, e as vezes o faço da pior maneira, com um jeito bruto que só o silêncio possui.explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-86210264500660780662007-02-21T14:52:00.000-08:002007-02-21T16:22:30.125-08:00antes de você a perceberme de uma dose<br />me de um pouco de contato físico<br /> físico, físico, físico, físico<br /> psique infinita<br />me de uma arma<br />me de um motivo<br />me de um tiro<br /> uma roupa<br />me de palavras<br />me de um gole<br />me de ossos<br />me de o infinito<br />me de um olhar<br />me de um astronauta<br />me de um dia<br /> dedos<br />me de um sorriso<br />me de um barco<br />me de um arranhão<br />um som<br />uma planta<br />um amor<br />uma sorte<br />um calor<br />me de um motivo<br />me de sentido<br />me de um motivo<br />me de sentido<br />me de um motivo<br />vários<br />sentidos<br />físico inapropriado<br />me de um pouco<br />me de 7<br />me de pó<br />me de e se e se esse suspiro<br />que é razão do sorriso de outro alguém<br />me de seu coração<br />me de silêncio<br />me de multidão<br />me de seu medo<br />de me ter<br />me de os dois<br />me de agora<br />as cicatrizes no seu olho<br />me de a luz<br />de um abraço<br />me de sinceridade<br />me de um livro<br />me de piadas sem sentido<br />me de um dia cinza<br />e filmes mudos<br />me de razão<br />me de um sim<br />um não<br />me de uma dose<br />de angústia<br />de raiva<br />me de um pouco<br />de você.explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-7573996531232625542007-02-02T08:48:00.000-08:002007-02-02T08:50:49.345-08:00Ah esses humanos que tanto me fascinam!Percebi que ao contrário do que pensa a maioria, só os desprendidos de sentimentalismo vêem a beleza real do mundo e das pessoas. Falo por mim mesma e por poucos semelhantes que me rodeiam e sentem o mesmo.<br />A notável diferença entre nós é o que ainda me deixa feliz por ser diferente, por não pertencer a padrões de atitude e convívio.<br />A partir do momento que não nos importamos em ser ou ter, e não carregamos o asco de sempre precisar de tudo, todos a todo tempo, a vida se torna como aquele ditado que todo mundo acha bonito, mas não acredita, - se não voltar pra mim é porque nunca me pertenceu. Não me obrigo a sofrer por antecipação ou a agonia constante da falta de respostas para tudo que me afeta, as coisas acontecem naturalmente, acredito em destino e eu tento viver e não esperar que os outros o façam por mim.<br />Algumas dessas criaturas (humanos) tendem e não sei o porquê, a se submeter e criar necessidades que acabam deixando-os cegos, surdos, mudos e empacados na vida. Mas é isso que adoro, a diversidade entre a mediocridade humana e a perfeição de pertencer a algo tão maravilhoso.<br />Um de meus vícios diários (são tantos) é ficar imaginando a história de vida de alguém que passou por mim na rua, e me olhou nos olhos mesmo que apenas por meros segundos, já sendo o suficiente pra eu me perder em pensamentos e sorrir sentindo como é incrível tantas pessoas, tantas vidas, idéias, amores, raças, belezas e histórias, em volta de mim e não dentro. Eu gosto de ouvi-las.<br />Sei que pra maioria não tem nada de especial, mas isso me consome, sentir o movimento psicológico de alguém, ver e apreciar como reagimos às situações, como o silencio entre dois pode ser mais intenso e significativo do que milhares gritando.<br /> Como um gesto, o olhar e o contato físico podem abrir uma alma e criar todo um novo “pensar” e assim como dominós, um por um somos afetados por isso, uma coisa tão pequena quanto um desejo bobo, pode virar algo tão grande quanto um desejo bobo? O mesmo humano que quando criança tinha um pássaro, virou médico-biólogo e na fuça de uma macaquinho enfia tubos e na pele dele testa vermífugos. Mesquinho e inaceitável, o lado podre de nós que infelizmente existe. Desse tipo de “humano”, apenas me questiono até que ponto alguém é mal e o que passa pela cabeça de alguém assim tão desprezível, nada é tão mutável quanto os pensamentos e o ser humano.<br />Digo e repito: humanos me irritam!<br />Porém já reparou como é fascinante quando conhecemos alguém pessoalmente? Essa é a única situação que somos todos iguais (suponho), ai sim você começa a perceber o que eu tento dizer. Essa outra pessoa, você passa analisar como ela se move, o jeito que ela se expressa verbalmente, o cheiro não habitual, a preocupação com as atitudes, o sorriso e os olhos que procuram afoitos um espaço dentro da tua vida... Se é que me entendes, estou falando de reações que inevitavelmente se transformam em sensações, vulgo “sentimentos”.<br />Complexo inconstante, isso sim é o que meu mundo se torna cada vez que eu paro pra viver, sinto uma vontade de sempre fazer parte e mostrar para outros o quanto é especial aquele momento, e como é importante vive-lo, talvez eu seja uma idealista ou uma sonhadora sem sonhos, mas apesar de minha simpatia pelos queridos pingüins, é de humanos que eu me ocupo. Nunca vou conseguir explicar exatamente o que eu vejo e penso a respeito de tudo isso, mas acho que os que me conhecem já entendem um pouco. Eu não trocaria essa satisfação de ser única entre todos, e de ser todos em um só, por uma existência seguida em linha reta, sem ao menos uma vez olhar pro lado e notar a vida e seus habitantes, afinal We are all dust in the wind...explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-28532246500181457862007-01-27T10:06:00.000-08:002007-01-27T10:11:00.762-08:00...No change, no compromise<br />No good, no bad no reason to complain<br />Never better, often worse<br />no feeling usually hurts<br />I'm ok<br /><br /><br /><br /><br />e viva as sensações e o mau caminho consciente!<br /><br />ouvindo: MC5 - Kick out the jamsexplicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-40609369690195422572007-01-26T02:29:00.000-08:002007-01-26T03:05:40.605-08:00Os Imperadores do Gelo e da Vida<p align="left"><span style="font-size:85%;">Eu deveria ser um pinguim, e não um Ser Humano teoricamente racional, (não que façamos disso um dom) cheguei a tal conclusão depois de ver o documentário "La marche de l'empereur". </span></p><br /><p align="left"><span style="font-size:85%;">Pessoas, assistam esse <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult2655u40.shtml">filme</a>! </span></p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5024290414959850354" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-z1mjivWanqLhXUGsMbp8l78r8vDheVXfq5mhb5ggjTfYGHB3Cf7uH1Iwu_GQ-R80MRLke4YJxyISXjRhv4tj6ozAAM5YANPxbkvT-FitKHmIEz83pCe3FO4c66gtm1OWnclrKMgDg0Q/s400/marcha_imperador_f_003.jpg" border="0" />explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1907045964614926778.post-17772141963736825842007-01-25T03:41:00.000-08:002007-01-25T03:44:00.922-08:00(o que) eu me tornei<span style="font-size:85%;">é como um buraco no estômago </span><br /><span style="font-size:85%;">infinitas possibilidades de um momento acabar </span><br /><span style="font-size:85%;">aquilo que ignoramos por prazer de não ser alguém </span><br /><span style="font-size:85%;">que confessa os próprios sonhos </span><br /><span style="font-size:85%;">alívio de pensamentos soltos e não corroído</span><br /><span style="font-size:85%;"> nem mesmo pelos olhos ou pela alma </span><br /><span style="font-size:85%;">de quem sustentou toda uma corja de fracassos </span><br /><span style="font-size:85%;">e respiramos de dentro para fora na ilusão de fazer parte de alguma coisa </span><br /><span style="font-size:85%;">desprovido de reação física como alguém vive sem ser notado?</span><br /><span style="font-size:85%;"> é como um buraco no estômago</span><br /><span style="font-size:85%;"> que se desfaz ao toque tragando as palavras </span><br /><span style="font-size:85%;">dor constante que se sente do avesso e não é compartilhada </span><br /><span style="font-size:85%;">poucos entendem e vêem menos ainda </span><br /><span style="font-size:85%;">a insatisfação de um desejo </span><br /><span style="font-size:85%;">algo mais, faltante na vida nas pessoas e nos dias</span><br /><span style="font-size:85%;"> sou outro alguém fechando o mundo.</span>explicitfixhttp://www.blogger.com/profile/17148988835305638946noreply@blogger.com6